A preparação médica para o sexo me brochou completamente
Olá! Sou M(20) e vim aqui dar um desabafo incomum.
Há um tempo atrás, eu e o meu namorado decidimos iniciar a vida sexual. Entretanto, prometi aos meus pais que quando esse dia chegasse, eu iria contar para ele e pedir orientações. Dito e feito, busquei coragem para contar para a minha mãe um dia: ela contou para o meu pai e eles me deram suas (Muitas) exigências.
Primeiramente, eles pediram para que eu fizesse exames e consultas com a ginecologista; não estava muito a fim, mas iria fazer porque seria melhor para a minha saúde. Depois disso, eles insistiram muito para que eu usasse anticoncepcional, muito mesmo, embora eu não quisesse nesse primeiro momento. Então me proibiram de começar a dormir na casa do meu namorado -coisa que eu nunca fiz- a não ser pela única exceção que iriam abrir para a nossa primeira vez; depois disso, nunca mais. E a minha mãe também queria ser informada do dia exato que eu iria transar e dos dias subsequentes (Se possível).
Na consulta, tive que expôr exatamente o que ia fazer e o que ia usar para a doutora; coisas muito íntimas que eu não teria dito para uma estranha, mas ela mal falou comigo e apenas me encaminhou para os exames ginecológicos. Com o ginecologista (Um homem velho e de meia idade que parecia o meu pai), fiquei seminua para a ultrassom de mamas, o que me encheu de vergonha: eu só tinha ficado desse jeito na frente do meu namorado, nunca tinha feito exames tão íntimos assim, ainda mais com desconhecidos, e fiquei constrangida por muitos dias.
Ainda tive que ouvir comentários extras dos meus pais de que estava "cedo demais" pra isso (Namoramos a 2 anos) e que transar não dava a desculpa para o meu namorado dormir no meu quarto quando viesse pra casa (Ele nunca dormiu). E no final, exigiram que quando eu perdesse a virgindade, fizesse novos exames, dessa vez mais "invasivos" (Só imaginar me faz surtar de leve) e tomasse remédios ainda mais fortes.
Eu sei que isso não deveria ter acontecido, mas todo esse processo me fez... Brochar. Não encontro mais tanta motivação assim para transar porque parece que a coisa toda ficou um tanto quanto burocrática. E eu não queria menosprezar os cuidados com o sexo e a saúde íntima, porque sei que são necessários; várias pessoas transam sob essas condições.
Mas depois de tantos exames, tanta gente dando pitaco na minha vida sexual e tanto preparo pro antes e pro depois, a sensação é que o dia da minha primeira transa virou o teste físico da prova dos bombeiros. Não é mais algo para se aproveitar, é algo para se resolver. Toda a naturalidade se perdeu. E o meu tesão foi pra puta que pariu.
Não deixo o meu namorado tocar nos meus peitos porque me lembra da humilhante ultrassom de mama. Mal consigo olhar pro meu corpo, sabendo das bombas de hormônio que vão enfiar nele em breve. E me incomodo com a ideia de ir pra casa dele transar no dia, tendo em mente que os meus pais vão saber onde estou e exatamente o quê estarei fazendo.
E agora, José?