A Revolta Contra o Absurdo

Nunca fui de ler livros com teor filosófico. Digo, eu sei bem que o Camus não era cunhado, de fato, como filosófo. Mas há um tempo me interessei por um breve resumo sobre ele e peguei para ler os três principais livros dele: "O Estrangeiro"; " O Mito De Sisífo"; " O Homem Revoltado". Vim aqui compartilhar sobre o que se trata o Absurdismo, e, se for possível, corrijam os meus erros.

O ponto do Absurdismo é que, quando você se depara com a falta de sentido e se sente como um estrangeiro em meio ao mundo, você está diante de duas opções: o suícido e a revolta. No suícidio, você se rende ao absurdo. Na revolta, você vive o máximo que puder, sempre prezando pela quantidade de experiências e não pela qualidade delas. E também não há certo ou errado, isso é subjetivo; ou seja, para o homem revoltado tudo é permitido, desde que ele não ignore que há consequências em seus atos.

Ah, e no livro "O Estrangeiro", eu reparei que aquilo se parece mais um retrato do nilismo. Mersault não via sentido na vida, não tinha ambições, não se preocupava com o futuro, para ele tudo era desconhecido e indifrente. Ele não pesava os seus atos e efeitos. A sua autoflagelação chegava a um nível doentio.